sexta-feira, 22 de maio de 2009

TER FÉ FAZ BEM À SAÚDE


Recentemente durante uma visita em um hospital, vi um grupo de amigos que estavam aguardando a hora em que poderiam subir para o quarto e conversar com um paciente. Eles pertenciam a um grupo religioso ao qual o referido paciente pertencia. Ao que parecia eles já estavam fazendo uma corrente de orações para a recuperação do companheiro internado.
Será que faz alguma diferença ter algum tipo de fé ou crença na hora da doença?

Em primeiro lugar, pessoas que apresentam alguma crença parecem atribuir maior significado para o que acontece em suas vidas, buscando extrair lições ou melhores comportamentos a partir de eventos negativos. Dessa maneira, parecem conseguir superar adversidades de maneira mais suave, evitando cair em processos depressivos patológicos.
Alguns estudos apontam também para o caráter preventivo da espiritualidade quanto a determinadas doenças, pois em geral irá gerar hábitos de vida mais saudáveis. Há pesquisas que apontam, por exemplo, que jovens que frequentam grupos religiosos possuem menor incidência de abuso de drogas e álcool.
Práticas regulares de rezar o terço, cantar mantras, meditar, aliviam o estresse e reduzem a ansiedade de acordo com diversos estudos, trazendo um equilíbrio mental e emocional para seus praticantes.

Por outro lado, a literatura científica apresenta dados contraditórios quanto aos efeitos da prática de orações realizadas por terceiros. Há estudos que mostram um efeito positivo, porém, um estudo realizado por Herbert Benson, um dos pioneiros no estudo da espiritualidade, não conseguiu correlacionar orações realizadas a um grupo de pacientes, que não sabia que recebia essa intervenção, com alguma melhora no estado de saúde.
Talvez seja importante em primeiro lugar você mesmo acreditar em algo, além de saber que está recebendo algum tipo de apoio espiritual com uma oração. Para aqueles que não possuem algum tipo de fé, todo esse fenômeno pode ser explicado como um efeito placebo (aquele em que a pessoa acredita estar sendo tratada e melhora). Ou seja, pacientes que têm alguma doença e que são tratados apenas por meio da ingestão de uma pastilha inócua, contendo nada mais do que farinha e talvez um pouco de açúcar, acabam se curando da doença, a uma taxa maior do que aqueles que não recebem tratamento algum.
De qualquer maneira, placebo ou intervenção divina, os resultados da crença na melhora de sua saúde tem um efeito bastante benéfico.

Um comentário:

o¤° SORRISO °¤o disse...

Oi Lucia.

Acho que ter algum tipo de fé religiosa aumenta a resistência do organismo. Talvez dê mais paz ao paciente e força para uma recuperação.
Talvez o paciente entre em sintonia com a energia do universo ao qual faz parte e isso o faça se sentir mais forte.
Sabe-se lá...

Mas quando a doença chega, até um ateu pede intervenção divina.




EXCELENTE FIM DE SEMANA PARA VOCÊ!

♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥




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